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A série de consequências que o povo de Judá está vivendo é bem explicada pelo verso 2 de Jeremias 37: "Mas nem ele [o rei], nem os seus servos, nem o povo da terra deram ouvidos às palavras do Senhor que falou por intermédio de Jeremias, o profeta" (v.2). 

O rei Zedequias ainda pediu que Jeremias rogasse a Deus por eles; não por estar arrependido, mas apenas para se livrar das consequências da invasão babilônica - e eram justamente as consequências o que Deus queria usar para levá-los ao arrependimento e salvá-los. Eles não entendiam que o verdadeiro inimigo não eram as outras nações, mas seu próprio coração não arrependido.

Aparentemente, o rei esperava que o exército de Faraó viesse ao seu auxílio, e o livrasse da Babilônia que sitiava a cidade - Zedequias não queria se render, como Deus havia ordenado. E por um momento, os caldeus fugiram, mas Jeremias profetizou novamente que eles voltariam, lutariam contra a cidade, e agora seria pior, pois a queimariam. No fim, a teimosia só piora as coisas.

Depois de preso, Jeremias questiona ao rei, que possivelmente aflito, foi ao profeta perguntar se havia alguma orientação do Senhor. E a palavra foi: "Nas mãos do rei da Babilônia serás entregue" (v.17). Eles não enxergavam que o verdadeiro inimigo não era Babilônia, mas seu próprio coração. Era Deus quem estava lutando - não contra o seu povo, mas contra o coração endurecido deles para levá-los ao arrependimento. Como disse Spurgeon: "Ai de nós! Nosso coração é nosso maior inimigo".

Leia Jeremias 37 #RPSP