A partir do capítulo 46, chegamos à última sessão do livro, com os juízos que o Senhor traria sobre as nações, utilizando Babilônia como instrumento punitivo, e depois punindo a própria Babilônia.
No ano seguinte à invasão de Jerusalém, Nabucodonosor foi agora guerrear contra o Egito, e Jeremias recebe uma profecia sobre a sua iminente destruição: "Porque este dia é o Dia do Senhor, o Senhor dos Exércitos, dia de vingança contra os seus adversários… Eis que eu castigarei a Amom de Nô, a Faraó, ao Egito, aos deuses e aos seus reis, ao próprio Faraó e aos que confiam nele... mas depois será habitada, como nos dias antigos, diz o Senhor." (v.10,25,26).
É importante lembrar que Deus não traria juízo sem antes lhes dar oportunidade de arrependimento. E no caso do Egito, o povo hebreu pode testemunhar entre eles por 430 anos, e até um hebreu, José, foi um de seus governantes. Mas mesmo depois das dez pragas com as quais Deus libertou seu povo da escravidão, os egípcios mantiveram seu falso sistema politeísta de adoração, incluindo Faraó como uma divindade, e não se arrependeram.
Por causa desses deuses, os egípcios também praticavam abominações, incluindo até um infanticídio dos bebês hebreus. Estes juízos de Deus, já antes anunciados por Isaías e que agora começaram a acontecer, serviriam para trazer justiça e levá-los ao arrependimento, e também fundamentam os juízos anunciados no Apocalipse para os últimos dias. E a mensagem para nós é a mesma: "arrependa-se enquanto há tempo".
Leia Jeremias 46 #RPSP