Considerado um dos melhores exemplos de realismo psicológico do século XIX, o romance Hester publicado em 1873 mudou para sempre a vida da escritora Margaret Oliphant.
M. Oliphant nasceu em Wallyford, Escócia, por isso ela foi a escritora escolhida para vir na Caixa Escócia do Clube de Leitores da Editora PedraAzul. Ela que precisou escrever para sobreviver, sustentar os filhos e pagar pilhas de dívidas deixadas pelo marido ao morrer, se tornou uma das escritoras mais importantes da ficção vitoriana.
A leitura de Hester me deixou dividida desde o começo ao achar Hester imatura e ingênua demais, e achar a Catherine Vernon prepotente em um mundo onde a personagem acredita que conhece a todos e que tem o controle de tudo. Com uma narrativa forte, objetiva e direta, nós somos apresentados a uma história que nos deixa grandes ensinamentos e reflexões, sendo este o meu principal sentimento ao terminar a leitura.
Fico imaginando a força que ambas as personagens femininas teriam, se tivessem unido forças desde o começo e não apenas nos 45 minutos do segundo tempo. Mas isso é apenas mais uma prova da escrita realista da Oliphant, quem iria lá imaginar o que era sororidade na época, se ainda hoje é difícil, imagina lá atrás! Era impensável!
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