"Eu tenho um sonho" é para muitos uma frase emblemática de um dos discursos mais marcantes da História Moderna. Para Christopher Nolan, é só uma ideia para um filme.
Martin Luther King Jr. foi assassinado no dia 4 de abril de 1968 por James Earl Ray. Oficialmente. Alegadamente, por quem o alega, o FBI e/ou a CIA estiveram envolvidos na brincadeira. De muito mau gosto, diga-se de passagem. Terminar a vida de um dos maiores ativistas do século XX é no mínimo um momento infeliz. Todos temos dias maus, mas a CIA e o FBI andam há décadas a abusar da sorte.
Por falar em dias maus, a morte de MLK perturbou de tal forma Salazar, que passado uns meses este caiu da cadeira. Seria de esperar, visto que António Oliveira sempre foi um acérrimo defensor dos direitos humanos e da luta contra o racismo.
Mas o sonho MLK de um mundo onde o racismo não existe permanece vivo até aos dias de hoje. Há quem ache que ele já é realidade em Portugal. Com esforço acredita-se em qualquer coisa. Não há nada como levar a ideia do Inception ao limite.