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Homilia Padre Antônio Gonzalez, IVE:

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18,21-19,1

Naquele tempo,

Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:

"Senhor, quantas vezes devo perdoar,

se meu irmão pecar contra mim?

Até sete vezes?

Jesus respondeu:

"Não te digo até sete vezes,

mas até setenta vezes sete.

Porque o Reino dos Céus é como um rei

que resolveu acertar as contas com seus empregados.

Quando começou o acerto,

trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.

Como o empregado não tivesse com que pagar,

o patrão mandou que fosse vendido como escravo,

junto com a mulher e os filhos

e tudo o que possuía,

para que pagasse a dívida.

O empregado, porém, caíu aos pés do patrão,

e, prostrado, suplicava:

'Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo'.

Diante disso, o patrão teve compaixão,

soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.

Ao sair dali,

aquele empregado encontrou um dos seus companheiros

que lhe devia apenas cem moedas.

Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo:

'Paga o que me deves'.

O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava:

'Dá-me um prazo! E eu te pagarei'.

Mas o empregado não quis saber disso.

Saiu e mandou jogá-lo na prisão,

até que pagasse o que devia.

Vendo o que havia acontecido,

os outros empregados ficaram muito tristes,

procuraram o patrão e lhe contaram tudo.

Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:

'Empregado perverso,

eu te perdoei toda a tua dívida,

porque tu me suplicaste.

Não devias tu também,

ter compaixão do teu companheiro,

como eu tive compaixão de ti?'

O patrão indignou-se

e mandou entregar aquele empregado aos torturadores,

até que pagasse toda a sua dívida.

É assim que o meu Pai que está nos céus

fará convosco,

se cada um não perdoar de coração ao seu irmão".

Ao terminar estes discursos,

Jesus deixou a Galileia

e veio para o território da Judeia além do Jordão.

Palavra da Salvação.