A mulher negra é marcada, historicamente, pelos processos de racismo e machismo, como uma criatura, na maioria das vezes, sem direito ao amor. Desde o período colonial nossa imagem como mulher negra é objetificada e hipersexualizada. Segundo o IBGE, as mulheres negras são as que menos casam, por exemplo. Precisamos analisar esse processo histórico que rejeita a mulher negra como ser humano digno de afetos e nos põe como objetos sexuais. O amor é um sentimento construído quando falamos de autoestima, nós aprendemos a amar de um certo modo e nos acostumamos a dar o afeto que recebemos ou que achamos que somos dignas de receber. Além disso, dentro de todo esse espectro, a solidão da mulher negra não está isolada aos relacionamentos amorosos.
Para conversar sobre isso, convidamos Izabel Accioly, que vocês já ouviram no drops sobre branquitude, Jéssica Silva e Lorrayne Santos. Três mulheres negras pesquisadoras que compartilharam suas vivências com a gente. |
Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter) / Roteiro e Produção: Alice Souza/ Locução: Alice Souza e Letícia Feitosa/ Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa