A música tem um papel fundamental quando a gente fala sobre resistência do povo preto. Maíra Neiva Gomes, no texto “A Musicalidade Negra como resistência” fala da importância da musicalidade afro nos Estados Unidos, que embalou o Movimento pelos Direitos Civis e o fim da segregação racial nos anos 1950. E dessa resistência negra nasceu o rhythm and blues, o soul, o rock and roll, o rap, o hip hop. Aqui no Brasil, a musicalidade de raiz africana também forneceu inúmeros elementos da cultura de resistência brasileira, como o forró, o samba, rap, hip hop, funk e tantos outros estilos musicais marcados pela presença da identidade afro.
Então, bora conhecer artistas pretos e apoiar o trampo deles, porque essa liberdade, digamos, para fazer música hoje veio de muita luta dos nossos antepassados. A gente falou sobre isso com o Rafael Bruno Soares, o Tal de Rafa, que compartilhou com a gente como foi sua trajetória e como ele consegue viver da música./
Produção: Alice Souza e Leíssa Feitosa/
Roteiro, Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/
Arte da Capa: Leíssa Feitosa