60% dos jovens brasileiros que interrompem a própria vida são negros. Conforme estudo do Ministério da Saúde, o índice desse tipo de ocorrência é 45% maior na população negra de maneira em geral do que nos autodeclarados brancos. Por diversos motivos. É necessário pararmos pra analisar o recorte racial e como somos afetados diariamente pelo racismo.
Segundo dados da rede Dandaras, espaço de promoção de saúde para mulheres negras, das 550 psicólogas cadastradas, 73,4% atendem por valores sociais (mais baratos ou para população de baixa renda). Dessas, 43,5% estão no sudeste e 27,5% no Nordeste. O norte é a região com menos profissionais mapeados, apenas 4,6%. Todas essas profissionais compreendem a interseccionalidade em sua atuação, ou seja, consideram aspectos de gênero, raça e classe em seus atendimentos.
O ano de 2020 começou com a morte de Katellen Gomes em Realengo, no Rio de Janeiro. Para discutir estratégias e a construção de um futuro possível feito e pensado por nós estamos aqui com João Pedro da Cruz Nobre, ele é psicólogo clínico graduado pela Universidade de Fortaleza e membro do coletivo denegridos, e Alana Gabriela Ferreira de Melo, psicóloga clínica graduada pela Universidade Federal do Ceará.
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