Um homem caucasiano de 72 anos recorre ao serviço de urgência por cefaleia holocraniana com 5 horas de evolução. O doente estava a caminhar no parque da cidade num dia de calor quando subitamente sentiu uma pontada na cabeça que tem vindo a agravar. Associadamente refere visão turva, acufenos e vertigens. Desde há 6 meses que se sente mais cansado do que o habitual - “já não consigo correr atrás dos meus netos como fazia há uns tempos atrás” - sic. Associadamente teve de fazer furos novos no cinto das calças para que estas lhe sirvam. Quando faz alguns esforços, começa a sangrar do nariz profusamente e a hemorragia só estanca após alguns minutos de compressão. De antecedentes pessoais, tem hipertensão arterial e diabetes medicadas com enalapril e metformina. Recentemente, o doente recorreu ao seu médico de família 3 vezes com sintomas de disúria e polaquiúria, tratados com antibioterapia. O estudo realizado na altura revelou urina com proteínas ++++ e pesquisa de sangue oculto nas fezes positiva. Ao exame objetivo o doente apresenta-se consciente, orientado e colaborante com mucosas descoradas e desidratadas. Na palpação abdominal, identifica-se hepatoesplenomegalia, sem dor à palpação superficial ou profunda. Palpam-se também várias adenopatias ganglionares de dimensão variável na região inguinal e cervical. A força e sensibilidade dos membros encontra-se preservada. Foi realizada fundoscopia, que revelou a presença de veias da retina dilatadas e tortuosas.
Foi realizada a seguinte avaliação analítica:
A TC-CE sem contraste não revelou a presença de hemorragia intracraniana aguda.
Tendo em conta o diagnóstico mais provável, qual o tratamento mais adequado para este doente?
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