Michel Foucault, ao longo da década de 70, nos conduz a sua tese sobre um novo poder e forma de governo, a biopolítica. Essa nova forma de governo terá como foco todos os mecanismos que passam pela gestão da vida, ou seja, a governabilidade da natalidade, saúde, educação, trabalho produção e, de certa forma, com a morte.
A biopolítica busca se orientar por meio de critérios que irão permitir o melhor controle e regulação das populações, promover uma certa racionalidade e permitir a mencionada governabilidade. Uma política pautada em um "fazer viver e deixar morrer".
O tema tem uma repercussão importante na filosofia política contemporânea, de modo que seu sentido foi explorado e potencializado por outros autores como Giorgio Agamben, Antônio Negri, e Achille Mbembe.
Para conversar conosco a respeito deste tema, conversamo com o Professor de filosofia do Direito da Faculdade de Direito da UFMG, Marco Antônio.
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