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No dia 13 de maio de 1888 era abolida a escravidão institucional no Brasil, por meio da Lei Aurea. Como narrativa predominante no país tem se a memória  de que a Princesa Isabel foi a grande responsável por esse feito. Entretanto, há inúmeras camadas desta história que foram encobertas, por exemplo, o fato de que a assinatura da Lei Aurea foi resultado de um  longo processo de resistência, de luta e de tensões promovidas por aquelas pessoas que estavam sob o julgo da escravidão. Como demonstrado pela farta produção científica, a última década do século XIX já se mostrava insustentável para o regime escravista.

Sobretudo, pelas revoltas, pelas fugas, pelas inúmeras ações de liberdade e insurgência das pessoas escravizadas contra a situação que se encontravam.  Lançando o olhar sobre esta perspectiva a escrita da história e a produção da memória se alteram e, consequentemente, suas protagonistas mudam.

Para conversar conosco sobre a necessidade de se repensar e de se reapropriar do 13 de maio a partir da óticas daquelas que sempre lutaram, e ainda lutam, pela liberdade e pela igualdade neste país, conversamos com a Professora Vanilda Santos.