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Em uma sociedade estruturada patriarcalmente, não é novidade que ser mulher implica em uma série de restrições, que desaguam em limitações de exercícios de direitos básicos para sua autodeterminação, como os direitos sexuais e reprodutivos e suas derivações: a liberdade, a autonomia individual, a privacidade e a intimidade, que são dimensões fundamentais da cidadania e da vida democrática.

Na proporção que esse são desrespeitados sistematicamente, seja de forma expressa ou silenciosa, acentuamos ainda mais o fosso de desigualdade que assola nosso país. Ainda que sejam direitos disponíveis para todos e todas, em função das condições econômicas e sociais postas, em uma sociedade estruturada de forma desigual, o seu exercício, consequentemente, se dará também de forma desproporcional.

Sendo assim, para que sejam efetivamente implementados e exercidos, é necessário romper com sua leitura individualista e aceitar a crítica de que é impossível se falar em saúde, em escolhas e em autodeterminação sem se remeter a uma justiça social enquantofundamento dos direitos humanos. Por isso, é necessário falar em uma Justiça Reprodutiva, um conceito e uma prática intersecional que criado por mulheres racializadas nas américas.

Muito além de ser uma questão restrita às mulheres a Justiça Reprodutiva nos coloca questionamentos e reflexões essenciais a respeito da sociedade que queremos para as gerações do presente e do futuro.

Para conversar conosco sobre Justiça Reprodutiva contamos com a presença da Professoras e pesquisadoras do tema Gabriela Rondon (IDP e Anis) e e Lais Godoi (UEMG).

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