Ainda que haja constantes tentativas de silenciamento de nosso passado enquanto país, é fato que o Estado brasileiro nasceu não apesar da escravidão, mas em função dela. Essa constatação é estrutural e estruturante de nossa realidade. Um passado que se faz presente em nossos dias.
Apesar de serem 56% da população brasileira, apenas 18% das pessoas negras estão no Poder Judiciário (IBGE, 2018) e 22% no Ministério Público (CESC-2016). De acordo com o 4º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, 66% da população carcerária brasileira é composta por pessoas negras.
A constatação imediata desses dados é que o imaginário estruturante do racismo no Brasil também está presente no sistema de justiça do país. Alguns questionamentos ficam:
Esses e outros questionamento foram respondido pela Advogada e ativista digital Kamila Mello em seu livro inaugural: O racismo está no mundo e deve ser discutido nos autos, que foi o tema deste episódios.
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