Em regra, ao falar em filosofia a primeira imagem que vem à mente é de um homem ocidental pensando. Mais que imediatamente nos remete à Grécia e seus conhecidos pensadores. É como se a Grécia tivesse sido uma fenda no espaço e no tempo que inaugurou o modo de pensar filosófico.
Entretanto, se “filosofia é o modo pelo qual os seres humanos lançam reflexões a respeito de questões sobre sua existência”, seria muito arbitrário dizer essa característica humana tem um local de nascimento específico. É preciso lança a semente da dúvida e se perguntar o motivo pelo qual durante tanto tempo o saber filosófico foi tido como ocidental e localizado provincianamente na Grécia?
Como fica a leitura de mundo dos povos originários, dos povos asiáticos, dos povos orientais e dos povos africanos? Se existem outros modos de se pensar filosoficamente, como essas leituras podem impactar na construção do direito? O que seria considerado humano? Como pensar a individualidade e a coletividade? Como conceberíamos a propriedade? Em um país fundado pela escravidão moderna, como o pensar filosófico africano pode contribuir com nosso processo de aprendizado social?
Esses e outros questionamento foram respondidos pela Professora Vanilda Santo neste episódio. Ouça e compartilhe !
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