A pretensão de neutralidade em sociedades marcadas materialmente por desigualdades é uma escolha. Esse é um dos principais apontamentos feitos pela Teoria Crítica da Raça, sobretudo se se leva em consideração um modo de vida que para se desenvolver necessita manter as desigualdades.
Criada por professoras e professores negros e latinos, o movimento da Teoria Crítica da Raça teve sua origem na década de 80, nos Estados Unidos. Um de seus principais fundamentos é o fato de que o racismo ser estrutural e estruturante das sociedades ocidentais. Por fazer críticas diretas e contundentes ao modo de reprodução da vida no modelo capitalista este movimento tem sofrido intensas represálias das alas conservadoras dos Estados Unidos.
No Brasil, país também fundado em função da escravidão, os espectros da Teoria Critica da Raça também têm orientado teorias e práticas contra a pretensa neutralidade do direito. Para nos ajudar a compreender um pouco mais sobre este movimento, contamos com a presença do Prof. Phelippe Almeida, da faculdade de Direito da UFRJ.
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