Empreender é uma atividade extremamente arriscada e risco em finanças é a chance de ganhar ou perder muito. Alguns empreendedores têm enormes sucesso, que podem mudar as suas vidas e até mesmo o mundo.
Porém, muitos empreendedores fracassam na tentativa de criar e manter uma empresa. Os economistas Giovanni Dosi e Dan Lovallo afirmam que os empreendedores que fracassam são os “mártires do otimismo”. Pois, é o fracasso deles que pavimenta a estrada para competidores mais qualificados a desbravar novos mercados. Isso é bom para a economia, mas é péssimo para as finanças dos empreendedores.
O custo de ser um mártir do otimismo para um jovem costuma ser amplamente remunerado pelo aprendizado. A pessoa leva a experiência para a vida profissional e até mesmo para novos empreendimentos.
Porém, com o aumento da expectativa de vida, muitas pessoas da terceira idade passam a se questionar sobre a possibilidade de uma mudança radical no estilo de vida. Nesse momento, parece tentador usar conhecimento acumulado, conexões, reservas financeiras e aliá-los a um hobby ou gosto pessoal para montar uma empresa do zero.
Passar dos 60 com otimismo e com a empolgação de um adolescente cheio de planos é fantástico. Mas é bom refletir um pouco, pois o custo de ser mártir do otimismo na segunda adolescência costuma ser muito maior, e a possibilidade de monetizar o aprendizado é infinitamente menor.
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