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A medicina considera que a fibromialgia é uma doença crônica de causa não definida e cujo tratamento é relacionado ao controle dos sintomas, o que significa que não há cura conhecida.



As pessoas diagnosticadas com fibromialgia manifestam diversos sintomas que se associam, principalmente, a uma dor generalizada no corpo: músculos, tendões e ligamentos. Há também associação com depressão e ansiedade no curso da doença.



O problema requer uma abordagem multiprofissional, envolvendo médicos fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas, além de envolver medicação para controle da dor, psicofármacos e tratamentos de biofeedback.



A consideração da psicoterapia indica que a questão não pode ser reduzida ao corpo, apontando uma abrangência psicossomática. No caso do Método ADI/TIP, que se fundamenta na antropologia fenomenológica e que percebe o ser humano como espírito, corpo e psique, a compreensão do adoecimento é ainda mais ampla, porque os estados psíquicos e corpóreos já sofrem alterações de acordo com os posicionamentos e significados que a pessoa realizou em suas experiências de vida, ou seja, são indissociáveis da relação da pessoa, desde o início da vida, com sua família de origem, abarcando seus ancestrais e a herança psíquica que disponibilizam, da cultura na qual se forma e de sua história. Isso significa que tudo o que é vivido é experienciado por todo o ser.



Por outro lado, quando se tratam as raízes dos sofrimentos psíquicos, que se iniciam em experiências de rupturas ligadas às necessidades psicoespirituais de todo ser humano, as somatizações que ocorrem nos estados psíquicos e corpóreos, podem sofrer mudanças em seus dinamismos, porque aconteceram alterações positivas na autopercepção e na forma da pessoa relacionar-se consigo e com o mundo.

Desse modo, apesar de não se identificar cura para essa doença, observa-se, pelas pesquisas clinicas e acadêmicas realizadas e pela qualidade das mudanças alcançadas, que os recursos terapêuticos do Método ADI/TIP abrem para a possibilidade de mudança à nível pessoal e esta mudança pode expressar-se positivamente nos estados psíquicos e na corporeidade. E a mudança é única para cada paciente, pois depende do modo como cada um realiza o seu processo, de forma mais ou menos aberta (resistências) assim como de suas condições em termos de adoecimento.



@draeunidesalmeida

@dramariaclarajost

@marcioalbenygallo