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Olá, Excêntricos. Bem-vindos a mais uma sessão do Clube!

Esse áudio foi retirado de um vídeo do Youtube: https://youtu.be/eHHTMQV2Dy4

Durante a Primeira Guerra Mundial, Frances Griffiths, de dez anos, que era da África do Sul, mudou-se para a casa inglesa de seus tios, os Wrights, enquanto seu pai lutava na guerra. Ela e sua prima, Elsie, de treze anos, costumavam brincar juntas no grande jardim da casa da família na vila de Cottingley. Em julho de 1917, a dupla pediu emprestada a câmera do pai de Elsie, dizendo que queriam tirar uma foto das fadas com quem brincaram a manhã toda. O pai de Elsie concordou rindo e mostrou a elas como usar a câmera. Uma hora depois, as meninas voltaram, declarando seu projeto um sucesso. E quando o Sr. Wright revelou as fotos naquela noite, ele pôde ver que realmente parecia haver uma fada posando com Frances na foto. No entanto, ele descartou a explicação das meninas, assumindo que a foto era algum tipo de truque. Ele perguntou a Elsie por que parecia haver "pedaços de papel" na foto. Mesmo quando as meninas tiraram uma segunda foto pouco mais de um mês depois, mostrando Elsie com um gnomo, o pai tratou as imagens como uma piada e as guardou. No entanto, a mãe de Elsie, Polly Wright, tinha uma crença mais forte no sobrenatural e ficou mais intrigada com as fotos. Em 1919, ela assistiu a uma palestra sobre espiritismo e, na sequência, mostrou as fotos ao palestrante, perguntando-lhe se "afinal, poderiam ser verdadeiras". O orador mostrou as fotos para Edward Gardner, um líder do movimento teosófico, que por sua vez pediu a um fotógrafo, Harold Snelling, para examiná-las. Snelling declarou que as fotos eram "fotografias genuínas não falsificadas de exposição única, trabalho ao ar livre, mostram movimento em todas as figuras de fadas, e não havendo nenhum vestígio de trabalho de estúdio envolvendo modelos de cartão ou papel, fundos escuros, figuras pintadas, etc." Uma vez que receberam esse selo de aprovação, as imagens das fadas começaram a circular por toda a comunidade espiritualista britânica e logo chamaram a atenção de Sir Arthur Conan Doyle, autor dos mistérios de Sherlock Holmes. Doyle acreditava fervorosamente no espiritualismo e se apegou às imagens, convencido de que eram provas fotográficas conclusivas da existência de seres sobrenaturais, de fadas.  

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