1 João 1:7 diz; Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Amados, em ato contínuo por estes dias nós desfrutaremos da carta de 1º João que é sem dúvida uma das inúmeras provas irrefutáveis que Jesus de Nazaré é o Cristo, o filho de Deus, 100% homem e 100% Deus.
De forma introdutória, passamos a discorrer sobre os relatos epigrafados pelo apóstolo João que assolavam as igrejas da época, e ainda insistem em assolar as igrejas nos dias atuais.
Naquele tempo, as falsas doutrinas e os falsos líderes estavam embrenhados como bodes entre as ovelhas, atracados no seio da igreja, disseminando a falsa doutrina visando destruir a obra gloriosa do calvário impetrada pelo Santo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Os falsos mestres, se insurgiam contra a mensagem do Evangelho, apoiando-se nos ensinos gnósticos, que de forma afrontosa afirmava que Jesus sempre esteve dividido entre o Homem histórico e o Cristo divino.
Regurgitavam, em auto e bom-tom, que o Cristo divino veio sobre Jesus no batismo e saiu dele antes da crucificação, conforme explica Hernandes Dias Lopes em seu livro que leva o mesmo título desta epístola.
Desta forma, assim naquele tempo como nos dias contemporâneos, muitas eram as vozes, muitos eram os ensinos, e muitos eram os homens, que embebecidos pelo saber desejavam ter seus egos acariciados pelos créditos e aplausos da popularidade, inflamados por aqueles que não aprenderam a dominar a soberba do saber, não compreenderam o que disse o apostolo Paulo em 1º Coríntios, versículo 1º que diz; “O saber ensoberbece, mas o amor edifica".
Por isso, João que levou sobre si a marca desejada de discípulo amado, amando foi intensamente amado, pois de fato ele despertou no mestre Jesus a mais profunda e santa comunhão que um homem espiritual poderia desejar, andando na Luz como Ele também andou.
E neste ponto explicam-se as discórdias, as invejas na igreja da época e as dos dias atuais, pois muitos criaram para si caminhos que só pode ser criado por Cristo Jesus, e se o seu caminho não é o da Luz, jamais terá comunhão com Cristo e o seu santo corpo.
De fato, a comunhão entre os irmãos é um milagre, e é a consequência do andar no caminho da Luz que a nós está exposto, acompanhado do ouvir toda palavra que sai da boca de Deus, por isso João disse no versículo 3º “o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”.
Claramente, o nosso caminho é o da Luz, pois no princípio, quando Deus criou céus e terra, a primeira coisa que o Criador disse foi; “haja luz; e houve luz, e Deus fez separação entre a luz e as trevas.
Então, poderia aqueles que andam nas trevas da ausência da Luz do evangelho, andar com aqueles que foram iluminados pela Luz de Cristo? De forma alguma! Pois há separação promovida pelo próprio Deus.
Como já foi dito a nós, por esta causa vós sois atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados, perseguidos, mas não desamparados, abatidos, mas não destruídos, para que a Luz de Cristo resplandeça em vossa face.
Portanto, não haja em vós trevas nenhuma, que não haja nenhum resquício dela em nós, guardando em nossos corações o registro do mesmo discípulo em João 14:30 quando disse a Luz do mundo” Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim;
Neste trilho, rogamos pela graça de Deus para não haver em nós nada do príncipe deste mundo, para podermos ter paz com a Divina Trindade e com a igreja do nosso Senhor.
Entretanto, a comunhão não é fruto de um evento, ou de um churrasco, de uma pregação ou oração, tudo isso é importante, mas se não estivermos andando no caminho da Luz que é Cristo não teremos comunhão uns com os outros, e as trevas certamente trarão confusão entre nós.