E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas;
abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; (Vs. 50- 52)
A cruz foi usada como instrumento de morte para muitos homens, mas aquela crucificação foi muito diferente das demais e não demorou muito para que percebessem que realmente se tratava do filho de Deus, pois eles mesmos declararam: “verdadeiramente este era o Filho de Deus”, como diz o versículo 54.
Trevas, terremoto e mortos ressuscitados foram alguns eventos que sucederam a morte de Jesus na cruz, mas o evento mais revelador e maravilhoso aconteceu no templo.
No templo havia um lugar chamado santo dos santos ou lugar santíssimo, era um lugar separado por uma cortina e o seu acesso era muito restrito, apenas o sumo sacerdote podia entrar ali para representar o povo diante de Deus.
Esse véu mostrava a triste condição do ser humano em relação a Deus, estávamos separados dele e éramos incapazes de nos achegarmos por causa da nossa condição pecaminosa. Mesmo o sumo sacerdote não ousava chegar neste lugar santíssimo sem um sacrifício. Sem esse sacrifício a presença de Deus era inacessível para o homem.
Por isso, quando Jesus finalmente entregou seu espírito na cruz, o perfeito sacrifício, destruiu de uma vez por todas a barreira que separava o homem do seu criador e o véu do templo se rasgou de alto a baixo.
Sabe o que isso significa? Que Jesus morreu, seu corpo foi acolhido, envolvido em um lençol, foi colocado em um sepulcro novo, houve choro e muita dor, mas foi do agrado de Deus que tudo isso acontecesse porque Deus tinha um plano: trazer o homem de volta para si.
Ele nos amou de uma maneira tão grandiosa e apaixonada que deu o seu único Filho para que cada um que vier a crer nele não pereça, mas tenha a vida eterna.
Meu querido irmão, depois que o véu foi rasgado nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem principados, nem potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura nem a profundidade nem qualquer outra criatura, nada poderá nos separar do amor do nosso Deus.
Pastora Marcela Rosa
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