“Naqueles dias, aparecei João Batista pregando no deserto da Judeia. Ele dizia:
- Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus” Mt 3:1-2
João Batista era filho de Isabel e de Zacarias, que tiveram ele já com idade avançada, com agir sobrenatural de Deus. João Batista veio para cumprir a palavra do Senhor, anunciado nas profecias de Is 40:3, Ml 3:1 e 4:5-6. O modo de se vestir de João representava a sua simplicidade, simbolizava humildade. Assim como a sua alimentação o produto do deserto, pois ele não se importava com luxo.
É importante saber que João Batista iniciou seu ministério pregando e batizando, em um período de sequidão espiritual. O templo havia sido reedificado, os sacrifícios eram feitos, as festas aconteciam, mas a palavra de Deus não era ouvida. Tanto a liderança política e religiosa, como o povo estavam rendidos ao pecado.
João veio preparar o caminho para Jesus. Ele jamais quis o lugar de Jesus, ele não aceitou a glória que pertencia ao filho de Deus. Seu princípio era “Convém que ele cresça e eu diminua” Jo 3:30. “Não sou digno de carregar as sandálias” Mt 3:11. Ele era satisfeito com seu papel de prepar o caminho para Jesus e depois sair de cena. Que nós possamos também ser assim, sempre permitindo Cristo ser exaltado e não nós mesmos.
João traz a mensagem de Deus, orientado pelo Espírito de Deus e fundamentado nas palavras do profeta Isaías. A mensagem de João é o ARREPENDIMENTO, porque está próximo o Reino dos Céus.
O arrependimento que João pregava significava mudança de mentalidade. Sentir tristeza do pecado, mudar de atitude para com Deus, mudar de vida. Isso incluía oração de arrependimento, confissão e renúncia do pecado.
João não pregava para agradar os seus ouvintes, mas em obediência a Deus. Ele não pregava nos templos, ou nas ruas concorridas de Jerusalém, ele pregava no deserto e ainda assim multidões vinham escutar sua pregação afiada no desconforto do deserto, pois a palavra que ele trazia vinha do Senhor.
Alguns como os fariseus e saduceus, estavam ali não para serem batizados, mas para investigar o que João estava fazendo. João chamou eles de “raça de víboras”, por causa da hipocrisia que eles carregam no coração. Os fariseus eram religiosos que não praticavam o que pregavam, já os saduceus eram liberais, amantes do dinheiro e do poder.
João alertou sobre o falso arrependimento: “produzam fruto digno de arrependimento”. Não adianta confessar com os lábios, e não cumprir com todo o seu viver. O arrependimento precisa ser genuíno, gerando uma nova vida em Cristo Jesus. Que nós possamos nos arrepender genuinamente, tirando das nossas vidas todos os obstáculos que possam nos impedir de receber a Jesus e o seu Reino.
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Pra. Nathália Tonezer
Devocional Florescer – IEQ Sede Hortolândia /SP
