A primeira viagem missionária de Paulo (Saulo) foi marcada por muitos incidentes e acidentes. Enfrentou oposição, perseguição e até apedrejamento.
Essa viagem missionária contém o relato do primeiro período de atividade missionária de (Saulo) Paulo e Barnabé. E a que mais tem direito de ser chamada de “viagem missionária”.
Paulo se deteve por longo tempo em cidades estratégicas como Corinto e Éfeso, que era costume de Paulo permanecer numa só localidade até estabelecer os alicerces firmes de uma comunidade cristã.
A primeira viagem missionária descreve o primeiro ato planejado de “missão estrangeira” por representantes de uma igreja específica, e não por indivíduos isolados. E se iniciou por uma decisão deliberada da igreja, inspirada pelo Espírito Santo, e não tanto devido à perseguição aos cristãos.
A igreja de Antioquia tinha profetas e mestres e estes receberam direção clara do Espírito Santo para separarem Barnabé e Saulo para um chamado específico.
E Assim após jejuar e orar impuseram-lhes as mãos e os enviaram.
O Espírito Santo é livre e soberano na condução dos destinos da igreja. A orientação do Espírito é segundo a Palavra, e não à parte dela. O Espírito se manifesta a uma igreja centralizada na Palavra e a uma igreja que ora e jejua.
O Espírito Santo não age à parte da igreja, mas em sintonia com ela. E a igreja que impõe as mãos e despede, mas é o Espírito quem envia os missionários.
Assim, os missionários exercem seu ministério pelo Espírito Santo. Foi o próprio Espírito que enviou os missionários para o campo de trabalho (At 13.3,4).
Não podemos fazer a obra de Deus sem a direção do Espírito Santo. Ele nos foi enviado para estar para sempre conosco. Ele nos guia a toda a verdade. Precisamos do Espírito Santo. Dependemos do Espírito Santo.
A igreja não pode conseguir uma única conversão sem a obra do Espírito Santo. Os pregadores não terão virtude e poder para pregar sem a ação do Espírito Santo.
Onde alguém se abre para o evangelho, o diabo cria resistência (13,6-12).
A ilha de Chipre havia sido conquistada pelos romanos, uma cidade infame em virtude do culto à Afrodite (Vênus) a deusa do amor. Também era sinônimo de imoralidade e luxúria. Aquela época era marcada por grandes superstições.
E ali os missionários já enfrentaram oposição, Elimas o mágico tentou se opor para desviar a fé do procônsul.
Mas como Saulo estava cheio do Espírito Santo logo teve discernimento e repreendeu, teve uma revelação clara da obra maligna, e com o poder concedido por Deus teve êxito na sua obra e o procônsul impressionado creu.
Assim é o crente cheio do Espírito Santo tem visão e discernimento quando entra num campo de batalha, para cumprir o chamado.
Pastor Valter Machado
IEQ/sede