Devocional Edificai
Outra vez, Paulo desafia seus amigos na Galácia a permanecerem firmes na fé e não retornarem à escravidão da Lei. Cristo morreu para libertar, enquanto a lei continua escravizando (II Co. 3.17 – Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.)
Os falsos mestres acusavam Paulo de ensinar um evangelho permissivo que terminava em anarquia religiosa. Paulo rebate seus opositores, mostrando que não tem vida desregrada aquele que depende da graça de Deus, sujeita-se ao Espírito Santo, vive na prática das boas obras e procura glorificar a Deus. Eles insistiam que os novos convertidos fossem circuncidados, porém, no versículo 6, Paulo afirma que “em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem valor algum, mas a fé que atua pelo amor”
Existem aqueles que querem controlar a liberdade a partir de regras exteriores. Esses caem na armadilha do legalismo e privam as pessoas da verdadeira liberdade em Cristo. Outros, em nome da liberdade, deixam de lado todo jugo da lei e querem viver sem nenhum preceito ou limite. Esses confundem liberdade com libertinagem e caem na prática de pecados escandalosos.
A liberdade cristã é a liberdade do pecado, não a liberdade para pecar. É uma liberdade irrestrita para aproximar-se de Deus como seus filhos, não uma liberdade irrestrita para se afundar em nosso egoísmo. A libertinagem não é liberdade; é outra forma terrível de servidão, uma escravidão aos desejos de nossa natureza caída.
Jesus disse que aquele que pratica o pecado é escravo do pecado (João 8.34).
A liberdade cristã não é uma autorização para ignorar a lei. “Por que toda lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gal. 5.14). Somos libertos da condenação da lei, mas não dos seus preceitos. Não nos aproximamos mais da lei com o propósito de sermos aceitos por Deus; porque já fomos aceitos em Cristo, aproximamo-nos da lei para obedecer a Deus.
A lei é um jugo pesado, um fardo diário para os que estão na escravidão. No entanto, para o crente, o “jugo” de Cristo é suave, e o seu fardo é leve. (Mateus 11.30). Em Cristo há liberdade.
Irmãos, da mesma maneira que os cristãos da igreja primitiva foram questionados a respeito da liberdade cristã, atualmente nós também somos. Então, não devemos nos espantar ou nos intimidar, mas devemos sim nos aprofundar no conhecimento da Palavra de Deus, na nossa intimidade com Deus, através das orações e súplicas e vivermos em total dependência de Deus.
Que Deus nos abençoe
Rosana Firmino
IEQ Sede Hortolândia