Após interpretar o sonho do Faraó e elaborar com sabedoria um plano de contingência a respeito da fome que viria a se abater sobre o Egito, José caiu nas graças do Faraó, que perguntou então aos seus conselheiros:
"Onde acharemos alguém como esse homem em quem está o Espirito de Deus?"
E dirigindo se a José disse: "Visto que Deus te fez saber todas essas coisas, não há ninguém tão prudente e sábio como você. Você terá o comando do meu palácio e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens, somente no trono eu serei maior do que você. Você governará toda terra do Egito". Dizendo isso, tirou o anel selo do seu dedo e o colocou no dedo de José.
Ordenou também que o vestissem de linho fino e colocou um colar de ouro em volta do seu pescoço. (versículos 37 a 43)
E fazendo José subir na segunda carruagem real que tinha, mandou arautos a frente ordenando ao povo que se ajoelhassem quando passassem.
Dessa forma, Faraó fez de José, o governador do Egito e disse:
Eu sou o Faraó, porém, sem a sua palavra, nenhum homem levantará a mão ou o pé em todo o Egito. E Faraó deu a José o nome e Zafenate Paneia e lhe deu por epos a Azenate, filha do sacerdote da cidade de Om.
Então José, aos 30 anos, saiu da presença do rei e foi inspecionar todo o Egito, cumprindo as atribuições que o seu cargo demandava.(versículos.43 ao 46).
Só para contextualizar amados, o Egito era considerado uma grande potência, o celeiro do mundo na época, grande centro político, científico, cultural e também tecnológico. Era um lugar que mesmo cercado por desertos, devido ao rio Nilo, a sua agricultura produzia em larga escala.
Era uma terra muito fértil, a ponto de prover não somente o sustento do seu próprio povo, mas também para toda a população da África e da Ásia Menor, e Deus colocou seu servo José, para governar sobre tudo isso.
Vieram então 7 anos de fartura e grande produção da terra e José recolheu o excedente, armazenando nas cidades o trigo colhido nas redondezas. A bíblia diz que ele ajuntou, estocou tanto trigo quanto a areia do mar nesses 7 anos, muitíssimo
até se perder a conta e parar de contar, pois ia além-medida.(versículos 47 ao 49).
Antes que viessem os anos de fome, nasceram dois filhos de José e Azenate. Ao primogênito deu o nome de Manassés, que significa "Deus me fez esquecer todo sofrimento na casa de meu pai"... e o segundo chamou Efraim, que quer dizer "Deus me fez prosperar na terra da minha aflição".(versículos 50 ao 52).
Passados os 7 anos de fartura, a escassez veio como José dissera sobre a todas essas terras, mas no Egito havia pão. E quando o povo do Egito teve fome,e clamou por pão,o Faraó ordenou que fossem a José e fizessem o que ele dissesse.
Estando a fome sobre toda aquela terra, José então abriu os depósitos e vendeu a todos de todas as regiões que vinham comprar o trigo.
(Versículos 52 ao 57).
Isso encerra a leitura dos versículos do texto.
Aqui amados, Deus nos mostra a prosperidade e a providência preparada por Ele nesse contexto.
Não a prosperidade como entendemos, como costumamos sempre relacionar:a prosperidade com o dinheiro, mas Deus não vê dessa forma.
No caso de José, para que serviu a prosperidade dele?... guarde essa pergunta com você.
Ser próspero, ter prosperidade não tem nada a ver com dinheiro, no conceito judaico, o conhecimento é a base para a prosperidade, o mesmo Deus que da sabedoria em tempo de fartura, também nos sustenta e diligentemente, nos direciona na escassez e na dificuldade, dando estratégia, nos exortando a prudência, para não sermos esbanjadores presunçosos, mas precavidos e organizados.