“Tendo Jesus acabado todos estes ensinamentos, disse a seus discípulos:
Sabeis que daqui a dois dias celebrar-se-à a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado” (Mt 26:1-2)
Vemos aqui a partir do versículo 1, a preparação para o Sacrifício do Cordeiro; o Filho do homem seria crucificado. Jesus sabia o que estava para acontecer, pois este era o plano de Deus.
Por outro lado, seus inimigos (sacerdotes, escribas, os anciãos do povo e o sumo sacerdote Caifás), também estavam reunidos, preparando uma maneira fraudulenta para prendê-lo e matá-lo.
Mesmo diante desse cenário, vemos Jesus, juntamente com seus discípulos, estava participando de um jantar em Betânia, na casa de Simão, o leproso. v. 6-7
Betânia era um povoado vizinho a Jerusalém, situado do outro lado do Vale do Cedrom, sobre o Monte das Oliveiras.
Naquele momento uma mulher (identificada como Maria em João 12:3), trouxe “precioso bálsamo”, e o fato de que este bálsamo estava contido em um vaso de alabastro demonstra que se tratava de um bem extremamente valioso.
Ela foi a mesa onde Jesus estava, e derramou aquele unguento sobre sua cabeça, ungindo-o.
Seus discípulos vendo essa atitude da mulher muito se indignaram, pois pensaram que por ser um bem valioso, poderia ser vendido e o valor arrecadado seria para ajudar os pobres.
Jesus conhecendo seus pensamentos, explicou-lhes que os pobres sempre estariam ali e eles poderiam ajudá-los, mas Ele não. Nesse momento Jesus não estava dizendo que deveriam ignorar os pobres, mas que deveriam ministrar às pessoas que se encontram nessa situação.
Aquela mulher foi criticada, mas as críticas não a impediram de honrar, de se render a Cristo, pois reconheceu ser Ele verdadeiramente o Ungido de Deus.
Naquela época os cadáveres costumavam ser ungidos com perfumes preciosos como demonstração de respeito. Uma vez que Jesus seria enterrado às pressas após a morte na cruz e ressuscitaria no primeiro dia da semana, antes que as mulheres pudessem ungir seu corpo com especiarias, esta foi a única unção de sepultamento que ele haveria de receber.
Hoje como homens e mulheres de Deus, somos questionados, criticados e até ridicularizados por causa da nossa fé em Deus. Como tem sido nossas atitudes?
Somos os discípulos que se renderam verdadeiramente ao Pai, ou aqueles que gastam seu tempo criticando.
Sigamos o exemplo de Maria de Betânia.
Rosana Firmino
Profa. Da E.B.Q.
IEQ sede Hortolândia