BOM DIA!
A Paz Seja Convosco.
Devocional Edificai.
Hoje é segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022.
Daniel Batista
LUCAS 14: 25–35.
TEMA: O Custo Do Discipulado.
25-E iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, lhes disse:
26-Se algum homem vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim, e também a sua própria vida, ele não pode ser meu discípulo.
Quando o Senhor falava estas palavras é porque naquele momento haviam pessoas ali necessitadas, sedentas da presença de Deus, verdadeiros discípulos, mas também haviam pessoas interesseiras e aproveitadores.
O Mestre então fala do preço a se pagar para ser um discípulo.
Mas o que é ser um discípulo?
Literalmente é ser um aprendiz, revela aquele que segue os ensinamentos de alguém, como os discípulos de João Batista, dos fariseus ou os de Jesus, alunos ou aqueles que seguiam Jesus.
Um discípulo não era somente um aluno, mas um integrante, um imitador do Mestre.
O discípulo deve desejar estar na presença de Deus, podemos entender essas palavras com exemplos do nosso cotidiano, o seguidor de Cristo em muitas situações abre mão de uma festa em família, um encontro com amigos e parentes para estar só com Cristo, essas atitudes aborrecem, chateiam as pessoas da sua casa e convívio, de outra forma também o discípulo deixa de fazer aquilo que lhe seria prazeroso como individuo, tudo isso só para estar com o Mestre, aprendendo, trabalhando, buscando mais do Senhor.
27-E quem não carregar a sua cruz, e não vir após mim, não pode ser meu discípulo.
Ser um verdadeiro discípulo de Jesus exige negar a si mesmo, a cruz era a forma de execução mais dolorosa e humilhante da era romana, desse modo, tomar a cruz é esperar sofrimento diariamente devido ao compromisso com Cristo.
Nos versículos 28 até o 32 o Mestre traz dois exemplos em parábolas sobre o preço de ser um discípulo de Cristo, um construtor que não calculou o custo de uma construção de uma torre, e logo depois dos alicerces já não tinha mais recursos para concluir a obra sendo zombado por começar algo que não poderia terminar. Assim, também é o cristão que deve calcular o preço de servir a Cristo antes de assumir este compromisso.
O outro exemplo é de um rei insensato que não buscou conselhos e planejamentos de quem iria enfrentar, não calculou a força de sua tropa antes de se envolver em uma batalha com um inimigo mais numeroso, é preciso observar e planejar a vida de ser um discípulo de Cristo, se poderá honra-la.
33-Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
O mestre fala de renunciar o nosso eu, as pessoas no mundo falam que tempo é dinheiro, mais tempo na presença de Deus não tem dinheiro que compre, desta forma nada pode interpor-se entre nós e Deus, tudo que temos, que somos, deve estar a serviço do Senhor.
34-Sal é bom; mas, se ele perder o sabor, com que se há de temperar?
35-Nem servirá para terra, nem para adubo; mas homens lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.
Nestes versículos o Senhor compara a vida do discípulo com o sal, um condimento bastante resistente, mas pode ser contaminado por impurezas, tornando se inútil e ate perigoso.
Perder seu sabor indica um comportamento insensato e imoral do discípulo, um estilo de vida injusto, promove destruição em vez de purificação.
Esse tipo de sal só presta para ser espalhado no solo, em que deseja matar a vegetação, tal é o estilo de vida injusta do discípulo, lançar fora descreve o descarte de algo inútil, ser pisado será o tratamento que o discípulo imoral receberá do mundo. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça: é um desafio a refletir cuidadosamente acerca da palavra, seu significado e suas consequências na prática diária da vida espiritual.
Somos chamados a ser discípulos, compromissados e dedicados ao servir a Cristo e sua obra, não somos chamados para ser o mel do mundo, mas sim o sal da terra.
Este Foi Pela Graça Mais Um Devocional Edificai.
IEQ Sede-Hortolândia-SP.