“… o amor não se irrita.” – 1 Coríntios 13:5
Você já parou para refletir sobre esse versículo? Pense em quantas vezes no dia ficamos irritadas? Quantas respostas irritadas saem da nossa boca tão rápido que não dá tempo de pensar? Irritadas com coisas simples! Algo que não encontramos, que foi guardado no lugar errado, a ajuda que não recebemos, o serviço acumulado ou o “mãe” pela décima vez no dia. Andamos muito irritadas!
A Bíblia diz que podemos nos irar, mas sem pecar, Efésios 4.26, a irritação não tem a ver com ira. Se o amor é perfeito, não busca os seus interesses e se não se porta com indecência, não posso me irritar.
“Fiquem irados e não pequem. Não deixem que o sol se ponha sobre a ira de vocês, nem deem lugar ao diabo.” Efésios 4:26-27
Mesmo que as coisas provoquem a nossa ira, isso não é justificativa para ficarmos irritadas. Se analisarmos os motivos que nos irritam, muitas vezes eles podem estar associados ao fato de nos sentirmos contrariadas, ignoradas, sobrecarregadas, injustiçadas! É o “EU” gritando e querendo atenção.
O amor é incompatível com a irritação porque é impossível estar irritada e a demonstrar amor ao mesmo tempo.
A irritabilidade não é amorosa e não provoca amor, quanto muito provoca também irritação. Podemos escolher aborrecer-nos com sabedoria ou estender graça. O que Jesus faria? – precisamos perguntar isso mais vezes e pedir ajuda a Deus muito mais vezes.
Precisamos eliminar as desculpas como “não dormi direito por isso estou assim” ou “ estou com dor de cabeça” ou “estou de TPM”. Certamente todas essas coisas somadas ao cansaço dos nossos dias não são amigos da moderação, mas ainda assim precisamos encarar a irritação como um pecado. Como todo pecado a irritação precisa ser identificada, assumida e combatida. Não agrada a Deus e não é bom exemplo para os nossos filhos e para ninguém.
Jesus nunca se irritou, como homem Ele venceu esse pecado e todos os outros. Devemos desejar ser como Jesus e pedir ajuda do Espírito Santo. Quando vivemos em Espírito, caminhando na direção da palavra, tendo uma vida diária de oração, Ele gera em nós seus frutos de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5:22-23).
Que o nosso desejo seja amar mais, sacrificando a nossa irritação e não buscando nossos próprios interesses, assim como Jesus por amor se sacrificou por nós. Vamos deixar a irritação e estender a graça que já recebemos de Cristo Jesus.
Pra. Nathalia Tonezer
IEQ Sede HORTOLÂNDIA
