Ontem o Copom surpreendeu boa parte do mercado e tomou uma decisão mais agressiva, elevando os juros em 75 pontos base, para 2,75% ao ano. O Comitê do Banco Central ainda deixou em aberto para um novo ajuste na mesma proporção na próxima reunião, e hoje deve gerar uma reação de desinclinação na curva de juros, o que quer dizer uma queda nas taxas de longo prazo, e também pode gerar uma apreciação do real.
Nos EUA, o Fed reforçou a política estimulativa, indicou um juros baixo até 2023, elevou a expectativa de crescimento do PIB americano em 2021 para 6,5% e abriu possibilidade para uma inflação temporariamente acima da meta. Mas agora pela manhã os títulos do tesouro de 10 anos disparam mais de 4% e gera reação negativa nos ativos de crescimento. O Nasdaq futuro cai mais de 1%, S&P cai 0,4%, enquanto o Dow Jones que é composto maior parte por ativos de valor, sobe 0,15%.
Saindo um pouco agora do mercado financeiro e falando de política e economia, muita coisa está fluindo rapidamente no Congresso. Na madrugada de quarta-feira tivemos a aprovação da Lei do Gás, que pretende reduzir os custos do mercado e atrais investimentos com a abertura para competição do setor privado, e ontem também tivemos a Câmara mantendo o veto do presidente Bolsonaro ao trecho do Marco do Saneamento que renovava as concessões das empresas públicas por mais 30 anos. Sendo assim, os investidores que quiserem ingressar no mercado não terão de esperar esse prazo. E ainda tem mais coisa boa por vir.
Uma ótima quinta-feira a todos e continuem se informando pelas demais plataformas:
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