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Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. 1TIMÓTEO 1.17

Maria está bem acordada. Puxa, como ela é jovem! Sua cabeça descansa sobre o couro macio da sela de José.

A dor foi suplantada pela admiração. Ela olha para a face do bebê. Seu filho. Seu Senhor. Sua Majestade.

Nesse ponto da história, o ser humano que melhor compreende quem Deus é e o que está fazendo é a adolescente deitada naquele estábulo malcheiroso.

Ela não consegue tirar os olhos dele. De alguma forma, sabe que está segurando Deus. “Então ele é assim.”

Ela se lembra das palavras do anjo. “Seu Reino jamais terá fim” (Lc 1.33).

Ele parece qualquer coisa, menos um rei. Seu rosto está amassado e vermelho. Seu choro, embora forte e saudável, ainda é um indefeso e tocante choro de bebê.

E seu bem-estar depende totalmente de Maria. Majestade no meio do simples. Santidade em meio à imundície do esterco e do cheiro das ovelhas.

Divindade chegando ao mundo no chão de um estábulo, através do ventre de uma adolescente e na presença de um carpinteiro.

Aqueles que perderam a chegada de Sua Majestade naquela noite perderam-na não por conta dos atos malignos ou da malícia; não, eles a perderam porque simplesmente não estavam olhando.

Pouca coisa mudou nos últimos dois mil anos, não é?

(MAX-LUCADO)

DEUS TE ABENÇÕE COM UM FELIZ NATAL