Fico triste quando vejo pessoas que escolhem não ter sonhos. Ou melhor, optam por abrir mão dos próprios sonhos para viver os dos outros. Muitas fazem isso enganando-se ao acreditar que podem se nutrir da felicidade alheia, sendo apenas coadjuvantes. Já conseguimos prever o final dessa história: a frustração um dia surge e com ela a mágoa por aquele que parece ter roubado seus sonhos. Não, não foi o outro quem os roubou. Foi uma escolha da pessoa que decidiu não tê-los. É natural que, em certos momentos da vida, as pessoas à sua volta fiquem com o papel principal. Há horas em que você precisa dar força para que o outro conquiste os próprios sonhos. Faça isso, mas sem deixar de manter
Kadomoto, Tadashi. Meu livro da consciência (p. 50). Editora Gente. Edição do Kindle.