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O fariseu ficou em pé e orava de si para si mesmo. Lucas 18:11 NAA
Após nosso Senhor Jesus ensinar aos seus discípulos sobre o dever de orar sempre e nunca desanimar, utilizando a parábola do juiz iníquo e a viúva perseverante, logo em seguida Ele vai ensinar como orar e como nunca orar à Deus e, para isso, Ele vai contar a parábola do fariseu e o publicano que foram ao templo para orar. Diz a Bíblia que Jesus propôs esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos e por se considerarem justos, desprezavam os outros. Ele conta a parábola assim: Dois homens foram ao templo para orar: um era fariseu e o outro era publicano. O fariseu ficou em pé e orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho. O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!
A oração do fariseu não demonstrava nenhum arrependimento de pecado e nem que era pecador. Não tinha nenhuma confissão ou reconhecimento de culpa, nenhuma súplica, nenhum pedido de perdão, de misericórdia e da graça de Deus. Ele estava falando no templo, mas não com Deus, falava consigo mesmo, ele vivia de aparências e nada mais. Simplesmente palavras vazias, soberbas, presunçosas, sem arrependimento, humildade e amor.
Pessoas assim estão numa situação muito perigosa, elas não sentem seus próprios pecados, mas querem mostrar os dos outros.
J. C. Ryle diz que pensamos mais elevadamente do que deveríamos pensar a respeito de nós mesmos.
A Bíblia diz que o publicano batia no peito, reconhecia o seu pecado e não tinha coragem nem de olhar para o céu, mas pedia a Deus: Tem misericórdia de mim, pois sou pecador.
Nosso Senhor Jesus colocou seu selo de aprovação na oração do publicano e disse: Digo a vocês que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele. Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
É a justiça de Cristo que Deus imputa ao cristão. Só é aceito diante de Deus aqueles que se apresentam verdadeiramente com espírito de humildade, arrependimento e fé em seu Filho, Jesus Cristo. Amém! JPC.
