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Pela segunda vez na história, os três comandantes das Forças Armadas pediram, nesta terça-feira (30), renúncia conjunta por discordar do presidente da República. Reportagem da Folha de S.Paulo (https://bit.ly/39rtXDE) aponta que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se antecipou ao movimento e determinou a demissão do trio. Insatisfeitos com a demissão na segunda-feira (29) de Fernando Azevedo do Ministério da Defesa, Edson Pujol, do Exército, Ilques Barbosa, da Marinha, e Antônio Carlos Bermudez, da Aeronáutica, reafirmaram em reunião que os militares não participarão de nenhuma “aventura golpista”, mas sim que buscam uma saída de acomodação para a crise, a maior na área desde a demissão do então ministro do Exército, Sylvio Frota, em 1977 pelo presidente Ernesto Geisel.

Ainda não se sabe quais serão os substitutos dos três comandantes das Forças Armadas. Segundo matéria do UOL (https://bit.ly/2O7KB3L), o general de Exército Décio Luís Schons, atual chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), foi chamado para uma reunião nesta quarta (31) com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto. Ele é o general mais antigo da Força na lista de substitutos para Edson Pujol.

E as mudanças no governo federal não devem parar por aí. O UOL (https://bit.ly/3cBMJub) também noticiou que Bolsonaro discute com aliados do Centrão a substituição de mais três ministros, além dos seis já anunciados na segunda-feira (29). O presidente teria dito que deverão deixar os cargos os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Gilson Machado Neto, do Turismo.