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A segunda-feira (29) foi agitada no Planalto Central. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou uma série de trocas no primeiro escalão do governo. As mudanças foram na Casa Civil, Advocacia-Geral da União, Secretaria de Governo e ministérios da Justiça, Defesa e Relações Exteriores, aponta o G1 (https://glo.bo/2QHaatm).

O delegado Anderson Torres assumiu a pasta da Justiça no lugar de André Mendonça, que vai retornar para a Advocacia-Geral da União (AGU), detalhou o Poder360 (https://bit.ly/31zlnyc). Torres, que era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, já tinha sido sugerido para assumir a chefia da Polícia Federal em abril do ano passado, mas as tratativas não avançaram.

A Folha de S.Paulo (https://bit.ly/3cvSjOD) destaca que a pressão de líderes do Centrão motivou as alterações no executivo federal, principalmente nas pastas comandadas por ministros considerados “ideológicos”. A resposta de Bolsonaro foi calculada para não perder apoio no Congresso.

A cúpula militar, por sua vez, se disse surpresa com as mudanças, em especial com a saída do general Fernando Azevedo e Silva do ministério da Defesa. Eles, inclusive, temem a possível demissão do comandante do Exército, Edson Leal Pujol, reportou a Folha de S.Paulo (https://bit.ly/2PlXtUt). Fernando Azevedo não detalhou o motivo da demissão, citou a CNN (https://bit.ly/3m2LAyC). O G1 (https://glo.bo/2QLE6od) destacou que a mudança na chefia da pasta soou como um alerta de que Bolsonaro quer mais influência política nos quartéis.

A reforma ministerial começou no fim da manhã desta segunda-feira (29) quando o ministro Ernesto Araújo pediu demissão das Relações Exteriores. Ele vinha recebendo pressão de congressistas para deixar o cargo, principalmente por falta de tato nas negociações com outros países para a compra de vacinas contra covid-19, relata o Estadão (https://bit.ly/2O3HdXE). No lugar dele quem assume é o embaixador Carlos Alberto Franco França, que já chefiou o cerimonial da Presidência da República. O Poder360 (https://bit.ly/3fme70Z) detalhou que Bolsonaro teria sugerido que Ernesto pedisse demissão.