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O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (15) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem. O texto prevê a ampliação de recursos para fundo eleitoral destinado ao financiamento de campanhas políticas. A soma chegará a R$ 5,7 bilhões em 2022, ano de eleições presidenciais, quase o triplo do registrado em 2018 e 2020, quando o montante era de R$ 2 bilhões, lembra o G1 (https://glo.bo/3hFNLry). A proposta foi patrocinada, principalmente, pelo Centrão, base do governo Jair Bolsonaro.

O Estadão (https://bit.ly/3B63gk9) destaca que os principais beneficiados serão o PSL e o PT, já que eles têm a maior bancada no Congresso. Cada um terá em torno de R$ 600 milhões para gastar com as campanhas eleitorais.

Ainda sobre a LDO, os deputados mantiveram um dispositivo que autoriza o governo a conceder reajuste salarial a servidores públicos federais em 2022, ano de eleição presidencial. É a primeira vez que o governo Bolsonaro inclui esse dispositivo. Já para o salário mínimo não há previsão de aumento real, já que ele será reajustado apenas pela inflação.O valor deve subir apenas R$ 47 reais, chegando a R$ 1 147.

O Poder360 (https://bit.ly/3rbTf0n) lembra que a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias também traz um alívio para o governo, já que ela permite o recesso parlamentar. A parada do Congresso restringe o funcionamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid que tem provocado desgaste do governo Bolsonaro.

Em sessão da CPI, desta quinta (15), o empresário Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati Medical Suply, contou como foi a negociação por 400 milhões de doses da AstraZeneca, com a cúpula do Ministério da Saúde, relata o Estadão (https://bit.ly/3z8n4BL). Carvalho confirmou que soube do pedido de propina feito pela pasta e disse que a proposta teria partido do grupo do coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde.

Para os senadores, o relato do empresário reforça a tese de que a Saúde abriu a porta para atravessadores de vacinas enquanto rejeitava a compra de imunizantes diretamente com fabricantes como a Pfizer.