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Após dois dias de depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, além de blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), reforçou as acusações de omissão do governo federal para enfrentar o colapso do sistema de saúde no Amazonas durante a pandemia, destaca a Folha de S.Paulo (https://bit.ly/2QB5VzR). Pazuello afirmou, por exemplo, que só soube da falta de oxigênio em Manaus no dia 10 de janeiro, quando a situação já estava crítica. Em outro momento, o ex-ministro disse que o governador do Estado negou a necessidade de intervenção federal numa reunião ministerial com a presença de Bolsonaro.

Em uma matéria do Estadão (https://bit.ly/3hHWqdp), o governo do Amazonas rebate as duas afirmações de Pazuello. Em uma nota, o governo local afirma que nunca recusou ajuda da União e ainda destaca que o então ministro da Saúde foi comunicado no dia 7 de janeiro sobre o problema envolvendo a falta de oxigênio e não no dia 10.

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou uma lista do que identificou serem 15 "afirmações falsas" do ex-ministro da Saúde. O relator tachou de criminosa a atitude de Pazuello durante o depoimento, reporta O Globo (https://glo.bo/3oC6KVN). O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), pediu a Calheiros um relatório parcial com os 30 primeiros dias de investigações.

Em live, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elogiou o depoimento de seu ex-ministro e voltou a fazer ataques ao relator da comissão, Renan Calheiros, aponta o UOL (https://bit.ly/3u9BsXk). Segundo Bolsonaro, Pazuello foi "muito bem" e a CPI é um "vexame nacional". Na mesma live, o presidente afirmou, que após se sentir mal há algumas semanas, voltou a tomar hidroxicloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a covid-19. Ele reconheceu não ter tido acompanhamento médico e informou ter testado negativo para coronavírus.