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O Ministério Público abriu investigação criminal, nesta quarta-feira (30), sobre a compra da vacina Covaxin. O contrato foi firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, empresa que fez a ponte entre o governo e o laboratório que produz a vacina na Índia. Na semana passada, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor da pasta da Saúde, disseram ter relatado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) os possíveis problemas envolvendo a aquisição da Covaxin.

Vale lembrar que o imunizante é o mais caro negociado pelo governo até agora, e o contrato foi suspenso nesta terça-feira (29), relatou o G1. (https://glo.bo/3w6mUsI). Além do MP e da CPI da Covid do Senado, a Covaxin está na mira da Polícia Federal. Matéria do Poder360 (https://bit.ly/3hkUPbL) destaca que a PF abriu inquérito, nesta quarta-feira (30), sobre a compra das vacinas. Se forem encontradas irregularidades na aquisição do imunizante, o caso deve ser submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Acuado, o presidente Jair Bolsonaro subiu o tom contra membros da CPI da Pandemia nesta quarta-feira (30). Bolsonaro afirmou que a Comissão é formada por "sete bandidos", em referência à ala majoritária do colegiado, e disse que não será retirado do cargo por "mentiras", relata O Globo (https://glo.bo/3ybVOSc).

Partidos, entidades e políticos protocolaram na Câmara dos Deputados um 'super pedido' de impeachment de Bolsonaro, nesta quarta-feira (30). O texto reúne argumentos apresentados em outros 123 pedidos já apresentados e atribui 23 crimes de responsabilidade ao presidente, noticiou o G1(https://glo.bo/3y5j2cA).

O "superpedido" tem 46 signatários, como os ex-aliados do presidente, os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joyce Hasselman (PSL-SP), e todos os partidos do campo da esquerda ou da centro-esquerda – PT, PCdoB, PSB, PDT, PSOL, Cidadania, Rede, PCO, UP, PSTU e PCB.

O documento defende, sobretudo, que houve prevaricação do presidente quando ele não tomou uma atitude ao saber dos possíveis problemas envolvendo a Covaxin. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que não irá analisar o pedido de impeachment agora e que pretende esperar o fim das trabalhos da CPI no senado, destaca o Estadão (https://bit.ly/2UQIVP7).