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Depois de idas e vindas, o governo deve entregar, nesta segunda-feira (9), na Câmara dos Deputados a Medida Provisória que criará o novo Bolsa Família. Finalmente, batizado de “Auxílio Brasil”, o documento vai trazer o formato do programa, os objetivos e diretrizes, mas sem estabelecer valores nem explicitar as fontes orçamentárias, destaca a Folha de S.Paulo (https://bit.ly/3Cxvbdm).

A equipe econômica tem tentado achar saídas para oferecer um valor próximo a R$ 300. O atual benefício do Bolso Família é de R$ 190. O projeto será lançado em meio às incertezas que rondam o Orçamento de 2022, o texto deve condicionar parte do programa à real existência de recursos, abrindo caminho para que certas medidas fiquem apenas no papel.

Junto com esta MP, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve entregar uma proposta de parcelamento de precatórios para driblar o teto de gastos no ano que vem.

Na terça-feira (10), serão retomados os depoimentos da CPI da Pandemia com o presidente do Instituto Força Brasil, o coronel da reserva Helcio Bruno. O depoimento é esperado, uma vez que, representantes da Davati Medical Supply disseram que Helcio teria intermediado um encontro entre a empresa e o então secretário-executivo do ministério da Saúde, coronel Élcio Franco. A Davati é alvo de investigação da CPI por estar supostamente envolvida em um esquema de compra e venda de vacinas da AstraZeneca superfaturadas, lembra a CNN (https://bit.ly/3fM2Bvj).

Na quinta-feira (12), os senadores irão ouvir o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). O depoimento é um dos mais aguardados pela cúpula da CPI. Barros foi acusado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) de ter envolvimento em corrupção na compra de vacinas.