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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos – RJ), vai cumprir prisão preventiva em casa. A decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, estabelece que Crivella terá que usar tornozeleira eletrônica, está proibido de manter contato com terceiros e terá que entregar telefones, computadores e tablets às autoridades. O prefeito afastado também não poderá sair de casa sem autorização.

O chefe do Executivo carioca foi preso no início da manhã desta terça-feira (22) em uma operação da Policia Civil. O Ministério Público aponta a existência de um "QG da Propina" na Prefeitura do Rio, e Crivella seria o líder da organização criminosa. Empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber dívidas da gestão municipal, explica o G1 (https://glo.bo/3nJEJuc).

O Estadão (https://bit.ly/2KTgomX) aponta que a prisão de Crivella afasta o partido Republicanos como alternativa para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concorrer à reeleição em 2022. A legenda cresceu em número de prefeituras nas eleições deste ano e vinha se consolidando como opção atraente. Além disso, dois filhos do presidente, senador Flávio Bolsonaro (RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), já tinham migrado para o mesmo partido do prefeito do Rio, lembra a Folha (https://bit.ly/2JjSxg4).

Agora, o Palácio do Planalto tem procurado blindar Bolsonaro, mas reconhece que é difícil contornar o desgaste natural. Além de ter apoiado a candidatura derrotada da reeleição de Crivella, durante a terça-feira (22) vídeo dos dois políticos circularam nas redes sociais.