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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a inclusão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como investigado no inquérito que apura a divulgação de informações falsas. A apuração levará em conta os ataques, sem provas, feitos pelo presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país, destaca o G1 (https://glo.bo/3Cg9hva). O Estadão (https://bit.ly/3xqd4Td) lembra que o estopim da situação foi a live realizada pelo chefe do Executivo na última quinta-feira (30), exatamente, quando Bolsonaro voltou a propagar notícias falsas e declarações infundadas sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas, além de promover ameaças às eleições de 2022.

Moraes atendeu ao pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com o relator do inquérito das fake news, o TSE levantou uma série de possíveis crimes cometidos pelo presidente, como calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime e associação criminosa.

A resposta de Bolsonaro não tardou e aumentou a tensão entre o Executivo e o Judiciário, aponta a Folha (https://bit.ly/3yr9CJe). O presidente disse, em tom de ameaça, que o "antídoto" para a ação não está "dentro das quatro linhas da Constituição".

Depois das palavras de Bolsonaro, um grupo de mais de 200 empresários, economistas e intelectuais decidiu divulgar um manifesto de apoio ao processo eleitoral brasileiro. Documento diz que Brasil terá eleições em 2022 e a sociedade não aceitará aventuras autoritárias, reporta O Globo (https://glo.bo/3AeRFhh).

Em meio a uma crise entre os poderes, o novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), tomou posse nesta quarta-feira (04). Ele se comparou a um "amortecedor" e afirmou querer contribuir para "equilibrar" e "diminuir tensões". O Metrópoles (https://bit.ly/3ipmJVO) destaca que a cerimônia teve aglomeração e autoridades sem máscara. A Folha (https://bit.ly/37kzF8T) lembra que o líder do centrão apoiou no passado governos do PT e chegou a se referir a Bolsonaro como "fascista".