O programa Bolsa Família ajudou a reduzir, em mais da metade, os casos de mortes por tuberculose entre pessoas extremamente pobres. Entre as populações indígenas a redução foi ainda maior, de 60%. Os dados são de um estudo da Universidade Federal da Bahia, da Fiocruz Bahia e do Instituto de Saúde Global de Barcelona.
Os pesquisadores cruzaram dados e compararam incidência, mortalidade e taxa de letalidade entre as pessoas que receberam recursos do Bolsa Família ou não.
A conclusão foi de que ao garantir uma melhor condição de vida e alimentação para a população vulnerável, o programa pode ter sido determinante na sobrevivência de pessoas com a doença, além de ajudar a reduzir as barreiras no acesso à assistência médica e ao diagnóstico.
A expectativa é que as descobertas possam ser utilizadas em políticas públicas de combate à pobreza em países com altas taxas da doença.
#Inmet: ano de 2024 foi o mais quente no Brasil desde 1961
O ano de 2024 foi o mais quente da história do país, de acordo com o Inmet, batendo o ano de 2023. O Instituto considera os registros de temperatura no Brasil desde 1961. A média das temperaturas no ano passado ficou em 25,02°C, sendo 0,79°C acima da média histórica de 1991/2020. Em 2023, a média anual ficou 0,69°C acima da média histórica.
Segundo o Inmet a alta das temperaturas nesses anos sofreu forte influência do fenômeno El Niño e há uma tendência de aumento significativo ao longo dos anos, que pode estar associada às mudanças no clima.
O planeta também ficou mais quente em 2024. A temperatura média da superfície global ficou 1,54°C acima da média histórica até setembro do ano passado e deve superar a temperatura média global de 2023, também o mais quente até então.
Receita Federal monitora dados de cartão de crédito e pix
A partir de agora, as operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento passaram a ser obrigadas a enviar semestralmente informações sobre as transações de seus clientes para a Receita Federal.
A medida tem como objetivo identificar irregularidades, combater fraudes e garantir o cumprimento das leis tributárias.
No entanto, o envio de dados só será necessário quando os valores movimentados ultrapassarem determinados limites: R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas, por tipo de operação, como Pix, pagamentos, investimentos ou outras transações financeiras.
Essa nova exigência expande o controle que já era aplicado aos bancos públicos e privados. Instituições bancárias já enviavam regularmente informações sobre Pix, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência, investimentos em ações e outros serviços.
Agora, as operadoras de pagamento passam a integrar o mesmo sistema de monitoramento. Todos os dados coletados serão enviados por meio do E-financeira, um sistema eletrônico da Receita Federal, que centraliza informações financeiras de todo o país.
Além de monitorar transações, ele também registra cadastros, aberturas e fechamentos de contas e operações relacionadas à previdência privada.
A Receita Federal reforça que a medida não significa invasão de privacidade, mas sim uma forma de combater irregularidades e promover mais transparência no sistema financeiro brasileiro. Com a crescente digitalização de pagamentos e o aumento das transações via Pix, o órgão espera ampliar a fiscalização e garantir o pagamento correto dos tributos.