A flexibilização das regras do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), proposta pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, quer diminuir o depósito mensal dos empregadores, de 8% para 2% do salário, e cortar a multa paga na demissão sem justa causa, de 40% para 20%. O tema, porém, ainda não é consenso no Ministério da Economia.
Isso porque o próprio titular da Pasta, Paulo Guedes, informou que a proposta não vai avançar. Atualmente, ao ser demitido sem justa causa, o empregado recebe o FGTS e multa de 40% sobre o saldo do benefício. O valor pode ser usado como entrada, para amortizar parcelas ou pagar a dívida do financiamento de uma casa. O dinheiro também pode ser sacado em caso de doenças graves, como câncer e AIDS.