Bruno Lara, compositor e guitarrista/musicoterapeuta e educador musical, lançou em 2009, aos 24 anos, seu primeiro CD "O que é isso" independente e com produção de Nelson Faria onde mesclou diversos ritmos brasileiros - do baião à bossa.
Agora, Bruno Lara, surge mais maduro e em dose dupla, com seu novo DVD ao vivo e a recente coletânea de sua discografia - "Coletânea I" - que possui influências de Jeff Beck, Frank Zappa, Hermeto Pascoal e Tom Jobim", ou, como diria Nelson Faria "Jazz Rock-temperado". Uma música sensível para todos os ouvidos.
OJIK (DVD) foi gravado em 2021, com produção musical de Bruno Lara nos estúdios da Biscoito Fino e Oasis(Roupa nova), no Rio de Janeiro. Possui 8 faixas, todas compostas por Bruno Lara. Uma das músicas de destaque é "Àkilla, dedicada a sua namorada, na qual "ouviu" as notas da melodia em um sonho - e este é um típico olhar de Bruno.
"Coletânea I " foi remasterizada em 2022, no estúdio Fibra , no Rio de Janeiro, sendo a produzida por Bruno Lara . O CD abre com Conexões 3.0, um Jazz contemporâneo em compassos quebrados, dentre outras faixas bem relevantes de sua discografia - esse cross-over é, talvez, o momento mais representativo do trabalho do músico que ouve, pesquisa e executa os mais variados estilos musicais-;. Ao todo são 14 faixas instrumentais para aprimorar a cultura do gênero.
Guitarrista, compositor, arranjador, musicoterapeuta em formação e educador, Bruno Lara começou sua trajetória musical aos 12 anos, quando estudava com seu pai e ficava atento aos instrumentos orquestrais que tocavam na rádio. Com o tempo, seu pai começou a lhe mostrar como cada instrumento se comportava dentro de uma música, sendo este seu primeiro professor. Aos 14 anos, cortou o seu longo cabelo para poder comprar um modesto violão e iniciar de forma autodidata a sua trajetória musical. Começou a ter aulas de violão aos 15 anos, e apesar da grande dificuldade em aprender, continuou a persistir. Aos 16 anos recebeu de seu pai, uma guitarra elétrica, onde já demonstrava admiração por guitarristas como: Jeff Beck, Jimi Hendrix e David Gilmour. Começou a estudar guitarra em aulas particulares e a gravar em fitas k7, com pequenas composições que vendia para as pessoas próximas. Esse era o momento divisor para um som de música instrumental. Com 18 anos teve o grave incidente de ser diagnosticado com "síndrome do pânico" e a partir daí, sua prática e devoção a música se tornou ainda maior; "eu estava com medo e tinha pouca energia, então, dediquei todo o tempo para compor e tocar".