Começou a sua carreira no ano de 1969, aos 18 anos, quando passou a integrar como baixista a banda de rock The Bubbles. Logo depois, em 1970, passou a integrar a banda de rock A Bolha, que acompanhava Gal Costa nem show com direção musical de Jards Macalé e cenário de Hélio Oiticica. Em 1973 acompanhava Gilberto Gil em turnê pela Europa. Em 1975 acompanha com guitarrista Raul Seixas e participa das gravações de clássicos do rqoueiro, tais como "Não Pare na pista", "Trem da sete", "Como vovó já dizia" e "Se o rádio não toca", todas lançadas em compacto simples na época. Neste mesmo ano entrou para a Banda Atômica, que por dois anos acompanhou Jorge Mautner. Em 1976 fez parte da banda que tocou com Raul Seixas no antológico "Festival Hollywood Rock no campo do Botafogo", no Rio de Janeiro, logo depois excursionando com o cantor por várias cidades do país.
Entre os anos de 1977 e 1983 integrou a banda que acompanhou o grupo Doces BárbaComeçouros (formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethania). Por essa época também integrou a A Outra Banda da Terra, banda que acompanhava Caetano Veloso, sendo o violonista que o acompanhou no sucesso "Sampa". Neste mesmo ano passou a integrar a banda Brylho, que gravou o sucesso "Noite do prazer", parceria com Cláudio Zoli e Paulo Zdanowski. Entre 1986 e 1994 integrou a banda de rock Hanói Hanoi, que despontou com o sucesso "Totalmente demais", parceria com o poeta e letrista Tavinho Paes. Neste mesmo ano a música seria regravada, com sucesso, por Caetano Veloso. No ano seguinte, em 1987, Lobão gravou "Blá, blá, blá... Eu te amo" (Rádio Blá), parceria de Lobão, Arnaldo Brandão e Tavinho Paes, que foi incluída como tema da novela "Brega & Chique", da Rede Globo. Em 1995, como guitarrista, junto a Kiko Ramos (baixo) e Fernando Fishgold (bateria) criou o trio Power of Jimmi, para couvers da obra de Jimmy Hendrix.
No ano de 2001, por seu selo AB Music, lançou o CD "Brandão e Plano D", recebendo críticas favoráveis em boa parte da imprensa brasileira: "Boas composições e um instrumental afiado compensam com sobras e garantem o saldo deste novo disco de Arnaldo Brandão" (Antônio Carlos Miguel - O Globo); "Arnaldo Brandão volta irado, cuspindo fogo e paixão em nossos músculos e tímpanos" (Ezequiel Neves) e "Vociferando um discurso bravo que freqüenta sexo, convenções sociais, política, imbecilização e desespero. Música digna de figurar nas listas dos melhores CDs de 2001" (Pedro Sanches - Folha de São Paulo). Em 2002 foi lançado o livro "Driblando a censura - De como o cutelo vil incidiu na cultura", de Ricardo Cravo Albin, no qual consta o relato de uma composição de sua autoria liberada pelo Conselho Superior de Censura. A composição em questão foi "Jane e Júlia", em parceria com o poeta Tavinho Paes. A função do conselho era de provocar a transição de um Estado de Exceção para um Estado de Direito, atuando incisivamente, entre os anos de 1979/1989, na liberação de músicas, livros, peças, novelas, caso especial, filmes e outras obras intelectuais proibidas pelo regime militar (governante na época). No mesmo ano apresentou-se no bar Palpite Feliz, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Neste show interpretou sucessos de sua carreira e novas composições de seu primeiro CD solo. Ainda em 2002, apresentou-se no projeto "Novos das Nove", no teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro. Sua composição "Noite do prazer" (c/ Paulo Zdan e Cláudio Zoli) foi incluída na coletânea "Os melhores da MPB FM volume 2", interpretada por Cláudio Zoli.