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" Teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim." ( Gn 37:9)

Todo propósito começa a ser gerado de dentro para fora, mas até o tempo da sua manifestação haverá um processo de amadurecimento. Um tempo de transição entre o que está impresso no meu espírito e o que pode ser edificado no Reino. A criação aguarda a manifestação dos filhos, daqueles que estão dispostos a gerar independente do tempo de espera. E aqueles que manifestam entendem que não tem a ver com o tempo, mas com a paixão de cumprir o que o céu espera. Filhos que manifestam deixam de gerar a satisfação do seu ventre para gerar a satisfação do propósito. E o propósito sempre será maior que o tempo, sempre será maior que minha humanidade, sempre será maior que meu entendimento. À medida que eu vou crendo naquilo que o Pai projetou, vai ficando mais intenso a consciência de que tudo está em seu controle e que independente do crédito humano Ele fará acontecer. Foi assim com José. Ele começou a gerar um propósito em seu espírito, mas ainda havia um tempo de manifestação. Ele começou sonhando com espigas e seus irmãos riram dele. Não havia crédito humano, mas a pequena chama já havia sido acesa e ela cresceria até incendiar José completamente. Então, em Genesis 37, José sonhou algo ainda mais intenso. Algo em maior proporção. O primeiro sonho foram com espigas, mas o segundo era com as estrelas, com o sol e a lua. O primeiro sonho em um ambiente finito, natural, mas o segundo já em sua plenitude de manifestação, ativado na esfera celestial. Um propósito é ativado quando meu coração sai dessa esfera natural e passa a se mover pelo governo do Espírito. Independente do tempo, um propósito se estabelece não pelo que meu coração sonhou, mas pela convicção que o meu espírito carrega Naquele que me chamou.