"Pelo fato de vocês não terem carregado a arca na primeira vez, a ira do Senhor nosso Deus causou destruição entre nós. Nós não o tínhamos consultado sobre como proceder". ( 1Cr 15:13)
A presença de Deus é sublime, mas ao mesmo tempo poderosa. Doce, mas impactante. Envolvente, mas santa. Na antiga aliança, a arca representava o trono de Deus, o lugar onde Ele se assentava e do meio dos querubins falava. Era um ambiente de força e de glória, tanto que séculos depois João viu o mesmo trono cercado de raios, relâmpagos e trovões. Todo esse ambiente estava ali representado na figura da arca da aliança, e quem dentre os homens seria capaz de carregar o Deus dos Trovões? Quem poderia sustentar essa atmosfera e permanecer de pé? O Pai então escolhe o sacerdote, um homem que se conectaria com seu coração e o levaria em seus ombros como propósito de vida. Só sacerdote carrega a arca. Só sacerdote sustenta a presença. Só sacerdote move o trono. Um sacerdote renuncia, obedece em amor, serve em honra, e ainda que esteja vestido de glória, o valor nunca estará nas roupas que ele carrega, mas sim no Deus que está sobre ele. Hoje, pela cruz, somos a geração sonhada pelo Pai, a geração de sacerdotes. Uma geração que se veste de glória, um povo separado, mas que nunca deverá trocar a Presença Dele pela glória dos vestidos. Ser ministro pode atrair o poder, mas sustentar tua Presença atrai teu coração. Que o poder dos meus vestidos nunca roubem o valor da tua essência, nem o título do meu chamado o governo do teu Espírito.
