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"Eu, o Senhor, falei, e certamente farei essas coisas a toda esta comunidade ímpia, que conspirou contra mim. Encontrarão o seu fim neste deserto; aqui morrerão”.

(Nm 14:35 NVI)

Quem vive milagres vive o sobrenatural. Os céus desejam essa estação para o seu povo, desde que esses milagres sejam provocados pelo clamor e pela dependência a um Deus pessoal. Uma geração havia saído do Egito com destino a Terra Prometida e no caminho pelo deserto muitos filhos foram gerados. A geração dos pais acamparam em Elim ( local das doze fontes e setenta palmeiras), beberam daquelas águas, desfrutaram das sombras e caminharam mais quarenta anos. Viveram quantas histórias, quantos sinais poderosos, quantos milagres e apesar de todo movimento sobrenatural, nunca chegaram a Terra esperada. É possível viver estações de milagres e nunca chegar a Terra Prometida. Milagres não podem ser apenas histórias, mas eles precisam se transformar em fundamentos e memoriais que glorificam o amor de Deus. Os milagres afetam nosso dia a dia, nos faz celebrar, mas para haver milagre no futuro a base deve ser sempre a dependência do Espírito. Aquele que depende conhece quem sustenta, conhece quem provê, conhece quem fortalece. Os pais não entraram porque não conheciam o Senhor. O verbo conhecer no hebraico tem a mesma conotação de um noivo que conhece sua esposa numa noite de núpcias. É intimidade. Os pais erraram e os filhos que entraram repetiram o mesmo erro. Não repita os erros que impediram seus pais de possuir a Terra da promessa. Mais do que milagres é a presença e mais do que respostas é a eternidade. Quem fica com a Presença e a eternidade sabe que Elim pode até trazer alívio, mas nunca será passaporte para a Terra que mana leite e mel. Dependa do Pai e você não será sustentado apenas por estações de milagres, mas será afetado pelo peso de uma vida abundante.