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“E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,

Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.( Gn 3:2-4)

O jardim era um ambiente que embora parecesse seguro deveria ser guardado. O próprio Criador advertiu ao homem que seria sua responsabilidade cuidar, lavrar e guardar o Éden. O jardim era um lugar perfeito, mas em algum lugar, uma serpente se escondia. O ambiente era de inocência, mas o perigo da queda era iminente. Parecia estar tudo bem, tudo sob controle e Adão não imaginava que aquele que o mataria o observava há tempos. Havia uma serpente no jardim, havia um inimigo muito próximo. A serpente observava todos os movimentos do homem. Cada passo, cada comportamento, cada desejo que ele expressava através dos seus olhos e sentidos. O homem e a mulher estavam sendo observados e nem se davam conta que o inferno preparava silenciosamente um ataque fatal. A inocência não poderia justificar a displicência. O coração deve ser inocente, mas sua mente deve ser astuta, atenta e forte. A serpente sabia que a inocência da mulher levaria também a inocência das consequências. Comer o fruto e desobedecer não parecia ser algo tão mortal assim, afinal era só um fruto. A segurança do jardim não se dava por conta da ausência de problemas, mas sim pela permanência na obediência. Existia uma serpente no jardim e a falta de vigilância do homem autorizou o seu ataque. Existe uma serpente no meu jardim e brincar com as ordens do Pai autorizarão o seu ataque. A graça te alcançou e seu jardim floresce, mas não despreze a proximidade do inimigo . A graça te esconde, mas a obediência te protege. Seja fiel aos mandamentos do Pai e os conselhos da serpente nunca roubarão os frutos das tuas promessas.