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"Assim que Moisés entrava, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda, enquanto o Senhor falava com Moisés."( Ex 33:9)

No passado, quando o sacerdote entrava para oferecer sacrifício a nuvem do Senhor descia como sinal de aprovação pela obediência do povo. Era uma nuvem mesmo que cobria todo o ambiente além do véu. Era o lugar do Encontro desde os tempos de Moisés. Porém, quando a nuvem não vinha, o sacerdote deveria produzir a nuvem. Deveria produzir a fumaça e ele não poderia recuar do processo do seu sacrifício. A fumaça era produzida por ele, por seu incensário e pelo fogo que ele tirava do altar. Era necessário continuar sacrificando, glorificando, amando, adorando ainda que ele não visse manifestação da nuvem sobre sua cabeça. Era além do véu o ponto de chegada. Era o lugar do Encontro, do perfume, da oferta. Era o Lugar Desejável. Saber que atrás daquelas cortinas o Deus invisível desejava ser tocado, adorado e exaltado por ele só confirmava que cada dia de espera havia valido à pena. Eram dias de expectativa, mas o dia do Encontro havia chegado, e era preciso entrar. Além do véu existia uma arca, existia o Lugar da Presença, mas quem entrava desejava a Presença com a glória. O véu foi rasgado e o propósito deve ser o mesmo. Desejar a presença e a glória, a arca e a nuvem, a voz impetuosa e o toque. A nuvem toca, a presença fundamenta. Meus pés correrão pela presença e pela glória, e ainda que não seja possível ver a glória, ainda assim, não será possível retroceder. Que meu coração ancore no lugar da Presença, além do véu, e tua glória seja a nuvem que me persiga e me transforme.