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" E saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos." ( Ez 47:3)

O oriente era a direção que apontava o nascer do sol. Era a mesma direção das portas de Jerusalém, da cidade da adoração. Ezequiel vê as águas que fluíam do templo, desciam do lado direito e por onde essas águas passavam havia uma mudança de estado, de atmosfera, de destino. Não havia nada de sobrenatural nas águas em si; o sobrenatural era proveniente da fonte, do lugar de onde elas nasciam. Elas nasciam do lado direito, da destra de Deus, nasciam do Filho. O que determina o milagre é a fonte. Se suas águas fluírem da fonte correta, onde elas tocarem haverá manifestação de vida. Não é sobre a nossa performance, mas é sobre a fonte de onde provém as águas do nosso espírito. Por onde as águas passavam havia uma resposta de transformação, uma modificação na essência, uma alteração de propósito. O que manifestava morte, salinidade infértil, ausência de vida, agora é restaurado para produzir uma essência contrária. As águas fluíam do lado direito e ganhavam profundidade a medida que o anjo media mil côvados em direção ao oriente, em direção a presença, em direção ao sol. Manifestar milagres edifica a minha fé, mas é na profundidade das águas que vivo o governo do Espírito. É descendo em direção ao Oriente, em direção ao Sol da Justiça que minha humanidade desaparece. Que suas águas possam fluir do Filho, e no aumento dessas águas, o maior milagre seja o novo de Deus gerado em você.