"E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias?" ( I Re 19:9)
Caverna é lugar para fugitivos, não é lugar de permanência. Ela não é um destino para aqueles que avançam, não é lugar de descanso, não é lugar de profetas, não é lugar de plantio. Só acessa esse ambiente aqueles que precisam se esconder. Quem faz de uma caverna sua casa carregará uma cobertura de escuridão, de paralisia sobre ela. Quando Elias entrou na caverna, imediatamente Deus perguntou:" Que fazes aí Elias?". Deus estava dizendo "esse ambiente não é pra você. Não tenho propósitos contigo nesse lugar." O que é gerado pelo Pai não é concebido em ambientes de trevas. Por isso que Ló, ao invés de entrar e sair, ele permaneceu na caverna, e sobre um ambiente oculto ele gerou propósitos para maldição. Moabe e Amom nasceram da intimidade de Ló com suas filhas. Quando nos escondemos em cavernas, o fruto das nossas ações resultam em iniquidades. Frutos de maldição nascem de ambientes fora do propósito. Na caverna não se produz vinho, não se planta trigo e nem se espalha sementes. Elias e Ló entraram, mas sair era uma decisão. Deus não havia livrado Ló e suas filhas para se esconderem e gerarem maldição, mas para testemunharem a graça de um grande livramento. Cavernas roubam a manifestação da graça e escondem testemunhos de glória. Ao invés da caverna, suba o monte, construa um altar e você frutificará uma geração que manifestará a graça e estabelecerá a glória.